"Doe sangue , doe vida"

Ajudar o próximo é uma tarefa que precisar partir do coração de cada um. O trabalho voluntário foi criado em 1985 por uma ação da Organização das Nações Unidas (ONU), o objetivo era promover a solidariedade no mundo.

No Brasil várias pessoas abraçam a causa na esperança de construir um país melhor.
Segundo definição das Nações Unidas, "o voluntário é o jovem ou o adulto que, devido a seu interesse pessoal e ao seu espírito cívico, dedica parte do seu tempo, sem remuneração alguma, a diversas formas de atividades, organizadas ou não, de bem estar social, ou outros campos...".

Comemora-se o dia do voluntariado no dia 5 de dezembro, nessa data são realizadas em todo o mundo solenidades envolvendo atividades ligadas ao trabalho social.

O trabalho voluntário tem muitas vertentes de atuação: caráter religioso, cultural, filosófico, político, emocional.

Doar sangue também é um tipo de trabalho voluntário, já que se ajuda o próximo sem ganhar nada em troca. Cássia Regina, 28 anos é doadora de sangue a 5 anos e afirma que ao doar se sente ajudando a salvar vidas.

“Quando fiz minha primeira doação foi para ajudar um amigo, hoje entendo a importância desse ato. Quando faço uma doação de sangue sinto uma sensação inexplicável é como se parte de mim fosse entregue a outras pessoas e isso me faz sentir um heroína.

Os principais requisitos para se poder doar sangue são: - pesar mais de 50 Kg.- ter idade entre 18 e 65 anos- estar com a saúde em dia (não pode estar gripado, por exemplo)- estar no mínimo há duas horas sem fumar e há doze horas sem consumir bebida alcoólica
- não estar em jejum.

As mulheres podem doar sangue a cada 90 dias e os homens a cada 60 dias.

"Doe sangue , doe vida"

Semana da Comunicação

Brincando dentro d' àgua

1968 ainda vive!

Há 40 anos atrás a sociedade mundial passava por uma transformação ideológica. E 1968 tornou-se um ano carregado de significados.

Mas o que foi o Maio de 1968? Será que ele ainda tem algo a nos ensinar nos dias de hoje?

O ano de 1968 foi período de conquistas sociais importantes que ecoam até os dias de hoje, como a igualdade de direitos civis, a liberação sexual, o reconhecimento das lutas dos estudantes e da diversidade cultural.

O movimento explodiu, com a revolta geral dos estudantes que não concordavam com o regime político da época. A luta era contra a ditadura e o AI-5.
No mundo movimentos aconteciam por toda parte, mas teve maior expressão na França com o fechamento da Universidade de Nanterre.

No Brasil a ditadura imperava e em meio ao clima de repressão imposta pelos militares, surge um grupo de sonhadores que acreditavam que poderiam construir um mundo mais justo e igual socialmente. O ano foi marcado pela violência, tortura, assassinatos, prisões e desaparecimentos.

Por aqui as expressões políticas, sociais e culturais do período estavam relacionadas com a realidade de um país envolvido em profundos contrastes. Para combate-lás os universitários e os secundaristas tomaram conta das ruas e praças, enfrentando a polícia.

Em um som grito a juventude entoava:
"Abaixo a sociedade de consumo."
"Parem o mundo, eu quero descer."

Na verdade os jovens pretendiam fazer uma revolução política, porém seus idéias seguiram também fatores sociais e culturais.

Para o cientista político Otávio Soares Dulci, o ano de 1968 ainda vive nos sonhos da juventude atual. ”Cada época tem seus sonhos e desafios”, conclui.

A estudante de publicidade Josiane Barbosa disse que é importante resgatar períodos marcantes como 68 porque reacende o desejo de luta. ”Acho importante não esquecer movimentos como o de 1968 porque é uma maneira de acorda a juventude para as lutas dos sonhos atuais”

Leia também:

Palestra de Otávio Dulci

Movimento estudantil em 68

Um ano de mudanças