Garanta sua vaga

A estabilidade financeira, e os bons salários são os principais atrativos de quem busca um emprego público. Mas o sonho de passar em um concurso pode demorar meses e até anos.

Como conquistar vagas tão concorridas?


A resposta é ter dedicação, sacrifício e muito estudo.


O técnico judiciário Watson Harlei, de 42 anos começou prestar concursos de forma aleatória, em 1989.Seu primeiro concurso foi para os correios,logo depois prestou para a BH Trans. No início fazia suas inscrições sem ter um foco profissional, só após tentar até seis tipos de concursos percebeu a importância de escolher uma área com a qual se identificasse.

watson - entrevista


“È preciso traçar um projeto de carreira e depois prestar um concurso que se enquadre em sua experiência”, diz.


Para Watson que é concursado desde 1998, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) a principal estratégia é o candidato ter determinação e muita dedicação aos estudos.


“Não é nada fácil consegui uma vaga, o esforço é imenso e preparação é fundamental”, conclui.


Watson Harlei, conta que preferiu estudar em casa, porque segundo ele assim pôde dar mais atenção as matéria com maior dificuldade, mas não descarta a preparação em cursinho como uma boa ajuda aos estudos.


Quanto à dificuldade das provas, ele disse que pode variar de um concurso para outro, mas que no geral a 2°etapa de cada prova exigi muita concentração.

A concorrência, o estresse e a ansiedade também fazem parte da trajetória de um candidato.A grande dica é estar preparado e confiante.

Boa Sorte!

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Jornalista e escritor,a carreira de Domingos Meireles

Em palestra comemorativa aos 100 anos da Academia Mineira de letras,o jornalista e escritor Domingos Meireles divulga seus dois livros: ”A noite das grandes fogueiras” e “1930: Os Órfãos da Revolução”.


Aos 65 anos, o carioca Domingos Meireles é um jornalista renomado. Iniciou sua carreira no jornalismo impresso, em 1965,no jornal a Ultima Hora. Passou pelas redações das revistas Realidade e Veja, além dos jornais, O Globo, Jornal da Tarde e Estadão.


Em 1985, foi para a Rede Globo como repórter especial e atualmente é apresentador investigativo do programa Linha Direta.

Premiado pelo Prêmio Esso de jornalismo em 1972 e pelo prêmio Vladimir Herzog de direitos humanos, fica claro o interesse do jornalista por assuntos relevantes.

Como se tornou escritor?

A carreira de escritor começou com o interesse pela história, porque percebia a necessidade de um relato dos fatos a partir dos participantes. Para ele a história escrita no jornal pode privilegiar algum lado e ele gosta do contato pessoal com o fato. ”O meu interesse pela leitura e história é propor uma reflexão nesse país de não leitores”, afirma.


Domingos Meireles tem dois livros lançados, ”A noite das grandes fogueiras” inspirado na marcha revolucionária de Luís Carlos Prestes com relatos ainda não abordados em livros de história, reconstituindo o caminho percorrido, e “1930: Os Órfãos da Revolução”, onde dá continuidade ao assunto fazendo um recorte do que os jornais abordaram na época.


Questionado sobre o futuro do jornalismo impresso, Domingos Meireles foi enfático, ”Os jornais não devem ser tratados como produto, devem ser feitos para o público e não para seus donos”.

Para encerrar, Domingos Meireles critica as escolas de comunicação que adotam o sistema de forma pronta e robótica para ensinar aos alunos e diz que os estudantes de jornalismo devem começar a escrever do ponto de vista intelectual.